A sarna somos nós

Nada de extraordinário me aconteceu no dia em que subimos. Preparei um arrumadinho, bebi poucas cervejas em companhia de uns poucos amigos e da família, a chegada ao estádio coincidiu com a do ônibus coral, enfim, nada que mereça um texto. Apenas os procedimentos de rotina para quem vai se estourar de emoção seguida da alegria comum a todos.

E mesmo se testemunhasse feitos curiosos ou apocalípticos,  provavelmente não os teria transformado em prosa. Como observador, não valho grandes coisas. Tudo pode acontecer nas minhas fuças que não estou nem aí. Para transformar pequenos incidentes em crônicas saborosas, Samarone faz isso mais e melhor. Para botar sacanagem no meio, Gerrá é o titular, com a camisa 10 e braçadeira de capitão.

O que eu sou mesmo é chato. Muito chato. Insuportável. Não deixo perco a chance de passar na cara de quem quer que seja, seja lá o que for.

E, desde os dias que antecederam a partida dos 60 mil contra o Betim, tenho percebido um fato incontestável: o Santa Cruz Futebol Clube está merecendo como nunca o apelido que lhe colocaram os bicolores na intenção de ofender. Somos a sarna.

Uma sarna irritante, insistente, de esfolar a pele. Uma sarna que tomou conta da cidade.

Primeiros fomos os próprios corais que espalharam uma energia que vou chamar de eletricidade emocional, um elemento que não se via, mas estava em todas as conversas, antecedendo sérias reuniões de negócios, aflorando nos encontros ocasionais no meio da rua: “E o Santa, sobe?”. Primeiro se perguntava isso para os tricolores, depois esse era o tema inicial de qualquer conversa, em qualquer situação.

O comichão estava em todo canto: o governador, articulando sua candidatura a presidente começava assim os cochichos sigilosos. Era isso que o gari, antes de pegar a vassoura e o balde, perguntava ao dono do fiteiro. Esse era o papo entre o cobrador e o motorista. Nas rádios. No salão de cabelereiro chic do Espinheiro. No boteco do Vasco. No posto de saúde. Na praia. Santa Cruz e sua torcida, o assunto da cidade.

Alvirrubros e rubro-negros se coçaram. De vontade de ir ao jogo. De inveja de uma nação que envergou, mas não quebrou. De admiração, como a testemunhar um soldado voltar do inferno da batalha repleto de cicatrizes, porém vivo e sabendo onde não botar o pé, como escreveu um colunista da revista Trivela.

Sem forçar muito a memória, conheço quatro alvirrubros que foram ao Arruda ver por dentro uma torcida de futebol. Pertinho de mim, nas sociais, estava Gustavo Krause, ex-governador, ex-prefeito e ex-não-sei-o-quê do clube de coração de todo ex-aristocrata.

No facebook, um rubro-negro escreveu em sua página:

Pode parecer ironia, mas não é não. Tô torcendo para o Santa Cruz subir. E não é por “pernambucanidade”, afinal sou baiano. É uma questão de justiça. O Santa fez a melhor campanha e é, de fato, maior que a Terceira Divisão. Por isso os tricolores têm minha solidariedade no domingo. Ah, não espero e nem cobro de volta que a galera do Santa torça pelo … (editado por desrespeitar o manual de redação do blog). Futebol é feito da rivalidade entre vizinhos…

Depois da partida, a coceira continuou, mais intensa inclusive.

Outro, em sua coluna “neutra e objetiva” num jornal, debatia-se para dourar a pílula da provocação e apontar um significado moral na direção oposta do óbvio:

Na hora em que dezenas de torcedores saem de casa carregando um “B” dourado e gigantesco nas mãos – com orgulho e sem constrangimento (…). No linguajar comum dos torcedores rivais, a definição para a cena é de que “isso é coisa de time pequeno”. Como dizer que não é? Os “bês” dourados e corais que foram vistos no Arruda no último domingo refletem sim um Santa Cruz moralmente encolhido.

A escabiose abre feridas, dói, enlouquece o sujeito a ponto dele não enxergar mais nada a meio palmo do nariz. Provavelmente, quando o escriba das palavras acima perceber que se trata exatamente do contrário, será tarde demais. A sarna terá tomado o corpo, a alma, tudo. Encontrei no Google fotos horríveis de gente atacada por essa doença.

Por mim, assumo de uma vez por todas o xingamento como um elogio: nós, tricolores, somos uma doença contagiosa, multiplicada pela miséria, que não mata e sequer aleija, mas que não deixa vítima esquecer dos seus sintomas um só instante.

A ofensa, nesse caso, expõe a pequenez de quem ofende na mesma medida em que revela a grandeza do ofendido.

Domingo tem multidão de novo. A epidemia, pelo jeito, vai continuar.

93 respostas para “A sarna somos nós”

  1. Temos que ser comparados com coisa boa, já basta o diminutivo que vocês emplacaram com este blog, tem tanta coisa boa que serve de exemplo, então deixem esta estória de sarna pra lá.

    1. Com toda desgraça, Jatobá conseguiu ser pior do que o diminutivo. Sim com ele caímos duas vezes. Mas a grande parcela das dívidas tricolores vieram do LEF. Não se esqueça disso!

      1. Caro Cadu, me refiro ao “Santinha”, nós chamamos com carinho, mas para os outros é como se fosse um timinho, então temos que nos levantar com moral e não nos comparando com coisas pequenas e que nos fazem mal.

        1. Ze Maria, uma vez o grande SAMARONE escreveu uma cronica falando exatamente como essa palavra SANTINHA adquiriu conotação diferente da que é usualmente dada. Um termo diminutivo refere-se a algo pequeno, mas ele provou que todo mundo que se refere ao santinha se refere com uma conotação carinhosa. Brilhante post, alias.

          1. Não lembro deste texto do Samarone, acho que se tivesse lido teria outra opinião, mas deixemos isto pra lá, nosso “Santinha” como já está batizado carinhosamente, ainda vai nos dar muitas alegrias e isto é o que interessa.

  2. E a sarna continua fazendo vítimas principalmente nas crianças. Você tem ideia, caro cronista, do número de pequenos que foram contaminados com as três cores do time do canal do Arruda?

    1. Vou dar um exemplo desse contágio: Meu menino de 06 anos de vez em quando chegava arretado em casa pelo fato de ser o único tricolor da turminha da escola…
      Depois da nossa “sem vergonhice” apoteótica(no bom sentido)de transformar o acesso da série C para B num evento épico, ele chegou em casa feliz da vida dizendo que 04 amiguinhos perguntou se ele deixava eles serem tricolor também…
      Aí, eu perguntei: “Tu dissesse o quê pra eles”????
      Ele respondeu: “Tamo junto e misturado, ora”!!!!

    2. Óia Nivaldo, um colega meu aqui de onde trabalho, um cara muito bacana, por sinal, de nome Chico, era alvirosa e mudou por esses dias para o Santa Cruz por conta de seu filhinho que desde pequenininho, ele não sabe porque, torce pelo Mais Querido e agora que está crescendo não ía ter como ir ao estádio.
      Ele aproveitou e confessou que sempre teve uma admiração danada pela nossa torcida.
      Domingo passado ele estava lá, como o paizão que é, junto do Francisquinho, curtindo e se apaixonando de vez pelo Santinha.
      Seja bem vindo Chico!

  3. Isso Inácio. Recebi até telefonema de Curitiba, de um rubro negro, feliz pelo nosso SANTINHA, não é que contagiou nele também, mesmo tão distante! Aproveitei e chamei para no próximo jogo ser meu convidado e sentir (entranhar de vez as nossas cores em seu coração), no próximo não virá, mas virá para a final, se DEUS quiser. Parabéns Inácio França, por transformar a sarna, em contágio bom. Kkkk

  4. Maldiçao tricolor kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Traidores derrotados-martelote rebaixou a coisa rosa, william alves no banco,anderson pedra 7 meses sem jogar, que noticia excelente

  5. Pra mim tu descobrisse a roda, Inácio.
    Eu sempre gostei daqueles sebosos me chamando de sarna. Sempre pensei que era isso mesmo. Eu sou a sarna que tu vai ter que coçar, misera!

    1. “…mas aí você está falando, sem querer desmerecer os demais times da região, mas vocês está falando aí de um fenômeno da cultura popular!”

      Muito massa!

  6. Gostei muito desse texto. Até pq os coisa ruim estão se coçando mesmo. De inveja. Tem um que conheço e que mora aqui em sp. O bicho ta enlouquecudo. Tomou de 4 no sábado e tirei meu carro, claro. Afinal, eu sou a sarna! Kkk

  7. Aos Santacruzenses que, como eu, ficaram se perguntando e imaginando o público do jogo contra o Betim.
    Só voltei o assunto pois recebi a informação de dentro do Santa, é fonte quente de verdade (infelizmente não posso divulgar, pois é de um pai de amigo meu):

    Público PAGANTE: 73 mil pessoas.
    Público Total: 78 mil pessoas.
    Se colocarmos os que entraram com ingressos na mão e os “iô-iô” pode apostar: 80 mil pessoas.

    Infelizmente não pode-se divulgar porque o Santa seria prejudicar por superlotação.

    E esses 13 mil ingressos a mais, segundo essa fonte, foi pra pagar parte da premiação dos jogadores, e devolver aos Santacruzenses de dinheiro que fizeram “empréstimos” ao time.

    SaudaSanta.

    1. Ricardo, vc faz muito bem em divulgar. Nao devemos ficar calados achando que esses pilantras tao fazendo o bem pro nosso clube. O santa cruz é nosso, do povao. E digo mais, nao tinha so 78 mil nem a pau. Creio que isso ainda seja publico mascarado passado pra esse cara. Mais, e a renda? Ele nao disse quanto? Tenham certeza que tinha mais de 2 milhoes. Alias, divulgam o publico com os que entram com o todos com a nota, mas na renda eles nao incluem. Ja perceberam? Parabens Ricardo. Vamos ver se tem mais alguem que seja como voce.

  8. sei que muitos nao querem por ter vergonha
    mas pra quem foi para na serie d nao tenho vergonha do meu santa
    quero o titulo da serie c
    precisamos subir no ranking da fifa

    E VAMOS ENCHER O ARRUDA DE NOVO É NOSSA OBRIGAÇAO ALN BRIGOU COM O GOVERNO PRA DEFENDER A TORCIDA

    COMPREM INGRESSOS A MAIS SE PUDER

    1. Madson, creio que a imensa maioria da Torcida quer o título e não tem porque ter vergonha, ao contrário, não dexia de ser um título nacional. Agora, ontem, eu assisti o jogo bem tranquilo, muito muito diferente do jogo em que nos classificamos pra “B”. Não se pode misturar as coisas (vtncs).

      Dá-lhe Santa !!!

    2. Prezado Madson, ALN brigou com o governador por um motivo simples: na arena nao teria como ele forjar publico e renda, haja vista que nao sao eles que administrariam a arena. Ele ta pouco se lixando pra torcida. Se tivesse nao teria hiperlotado o arruda, nao deixaria as catracas desligadas, proporcionando assim o tal ingresso iô-iô entre outras safadezas. DEIXEMOS DE SER INGÊNUOS.

  9. Madson está mais que certo.

    Se estamos na C, que subamos com o título.

    Quero muito ver o Santa campeão de novo esse ano.

    Quantas vezes ganhamos 2 títulos homologados pela FPF e CBFalcatruas no mesmo ano? NUNCA!!!

    Domingo estarei no mundão.

    SaudaSanta.

  10. Ah, Inácio, como vc conseguiu descrever tão bem o significado de ser a “sarna” de Pernambuco?
    Concordo plenamente com tudo, em cada parágrafo. Eu me emociono a cada texto, pois eles me fazem rememorar o momento que tanto esperávamos- o de sair do inferno.
    E como vc bem disse, o apelido mostra o quanto nossos adversários são minúsculos e engrandece a força que não temos nem noção da proporção, que é a nossa torcida tricolor santacruzense.
    Muitos me consideram uma idiota, “ah, Priscilla enche o saco, só fala do Santa Cruz”. Sim, falo. Pois, se eu tenho que aguentar minhas amigas falando de cada feito relevante de seus filhos, se escuto meus amigos empresários falando de grandes negócios, pq não posso me expressar sobre algo que pra mim é importante e, sim, faz diferença em minha vida?
    Resumindo: se as barbies, em meados de 2001, pegaram carona na musiquinha que cantávamos: “quer nadar, quer nadar, o timbu vai te ensinar..” fazendo alusão ao fato deles terem sido vice campeões por anos, na década de 1990, e finalmente tiraram daí sua “buzinada”, pq não tirarmos proveito deste apelido que nos foi dado para nos rebaixar enquanto torcedores vindos de uma massa das camadas sociais mais carentes?
    Um bom desafio.

    Saudações tricolores.

    1. E digo mais Priscila,

      Boa parte do ressurgimento do Santa Cruz se deve a estes caras que dia após dia escrevem para a torcida tricolor, levantando a mossa moral, questionando os erros, aplaudindo o esforço a vitória e a luta.

      Quem é blogueiro muitas vezes não sabe a quem ou a quantos os seus textos atingem. É um trabalho cansativo e às vezes enfadonho. Mas é preciso dar os parabéns ao Samarone, ao Inácio e ao Gerrá pelo trabalho árduo e incansável.

      1. Ainda bem que os textos de Gerrá não estão na Trilogia das Cores…

        Pois tenho um filho, ainda criança, que adora ler, mas os textos do “Sutil Poeta” são quentes demais para garotos da idade dele…

        Gerrá, grande abraço.

  11. Domingo todos os caminhos levam ao arrudão!!

    Depois do que ALN fez por nossa torcida , temos que apoiá-lo incondicionalmente nesta reta final!!!!

    1. Samuel, depois do que ALN fez nao, depois do que a torcida faz com ele. O cara ta metendo a mao no santinha e td mundo acha normal. O que me diz da renda e publico sonegados? vc acha que essa grana vai pro santa mesmo? Pensa nisso.

  12. exatamente da musica quer nadar quer nadar a barbie fez sua buzina
    sarna nao me incomoda é uma expressao que nossos adversarios sentem é uma coisa que incomoda, COÇA

  13. Após o jogo de ontem fui ao aniversário do RAFINHA (Rafael 2 aninhos), onde o tema da festa foi: SANTA CRUZ – TRICOLOR.
    Os trajes, lógico, o MANTO CORAL. Tudo muito organizado com as três cores do Mais Querido e o som da festinha, é claro, o CD com músicas do MAIS QUERIDO.
    Minha filha (Clarinha) adorou!!!

    Acho que depois dos anos 80, nosso amado clube está ressurgindo das cinzas!
    ALN, a quem tanto critico e faço oposição, estou aqui para te apoiar em nome de meu amado clube. Vamos ao Arruda todos unidos contra tudo e contra todos!!!

    O MOMENTO CONTINUA SENDO DE UNIÃO!!!

  14. SOBRE O TEXTO
    Tempo curtíssimo, mas vamos lá. Mais um belo texto de Inácio França. Para mim, esta frase captar bem o que é espiritualmente torcer pelo Santa Cruz “A ofensa, nesse caso, expõe a pequenez de quem ofende na mesma medida em que revela a grandeza do ofendido” .

    No Brasil quem mais ofende o direito de escolha por torcer por um time fora do esquema da televisão, é a própria TV GLOBO. Quem não foi ao jogo por está trabalhando, como eu, e conseguiu fugir por alguns minutos para ver a transmissão no canal CACHORRA-TV viu o repórter local “rudrigu raposa” tratar o Santa Cruz de maneira ainda mais preconceituosa que o tal de ruimbrant jr. Este pessoal, além de preconceituoso, tem complexo de inferioridade quando está diante de um representante do “eixo” RJ-SP. O cara, do tal eixo, fazia análises positivas sobre o time do Santa Cruz, mas o tal de rudrigu só fazia o oposto, além de ficar enaltecendo o Betim, que lamentavelmente parece que é apenas um esquema de sonegação de impostos em formato de time de futebol, como aquele que ora é Barueri, ora é prudente, depois volta a ser Barueri.

    Muito bom o vídeo postado aqui por Samuel de Maceió, no texto passado.. O tal campeonato “brasileiro” da série A, é apenas um campeonato de audiência da TV GLOBO. Há mais de 10 rodadas antes do fim que o CRUZADO já poderia ser declarado campeão, mas conseguiu “de repente” perder 4 jogos seguidos, pois se fosse campeão antecipado, a audiência, que cai ano a ano, despencaria de vez.

    Está muito visível o esqueminha para salvar Fruminense e Vascú do rebaixamento. O problema é que os dois ainda vão jogar contra o Náufrago.

    Por outro lado, quem se diz torcedor do Santa Cruz TEM PODER E SE MANTÉM QUIETO, de braços cruzados, OFENDE E PREJUDICA tanto o Santa Cruz quanto quem o faz deliberadamente, COMO A CACHORRA tentou fazer ao tirar o treinador de nosso time. logo após o campeonato pernambucano. Estou me referindo ao Deputado Federal MENDONÇA FILHO que tem UM PROJETO PARA REGULAMENTAR AS COTAS DA TELEVISÃO, mas até aqui o projeto não tramita. Lembrando que estamos NUMA VÉSPERA DE COPA DO MUNDO e tal deputado vai TENTAR SE REELEGER ano que vem. Enquanto isso, sem regulação, a Rede Globo faz o que quer e bem entende com o futebol.

    SOBRE A POSSIBILIDADE DE LEVAR O TIME PARA CARUARU.

    Penso que Vica deve, junto com a diretoria, levar o time novamente para aquela cidade, para evitar que ele se contamine com o oba-oba da torcida, afinal o time está disputando uma semifinal, não é amistoso. Agora, sem aquela de entrevistazinha exclusiva para a TV GLOBO, que pode está em busca de uma declaração desastrosa de algum jogador do Santa para motivar o Luverdense. Como eles fizeram com o Walter do Guiás, no jogo contra o Flamingo na copa do Brasil.

    No mais parabéns ao time todo. Muito bom ver Vica e Dênis Marques se entendendo. Ontem, em alguns lances, quase que ele marcou.

    Rumo ao título da série C.

    Saudações Corais a Todos.

      1. Pô Samuel, agora eu fiquei meio sem palavras. Mas muito obrigado mesmo pelo que você acabou de dizer, de coração.

        Eu gosto muito desse espaço, de saber o que cada um pensa, afinal todos queremos o bem do time e o crescimento do clube. Aqui eu sinto muita falta dos textos de ALINE MOURA, pena que ela não atualiza mais o próprio blog, de alguns comentários de ANIZIO SILVA e também do CEL. PEÇONHA como era antigamente. Aproveito também para agradecer as considerações de RICARDO DOWSLEY, de HÉLIO MATTOS em comentários anteriores.

        QUANTO AO NOSSO TIME

        Espero que entre com a mesma HUMILDADE E SERIEDADE do jogo anterior até o fim do campeonato, como demonstrou o depoimento de Renatinho no final do jogo na cachorra-tv.

        Samuel, AINDA SOBRE O VÍDEO QUE VOCÊ POSTOU
        Em breve farei referência a ele, em outro texto, aquele vídeo tem significados profundos que precisam ser evidenciados sobre outras perspectivas.

        Abraços e mais uma vez, obrigado por suas palavras e contribuições a este espaço.

        Rumo ao título da série C.

        Saudações Corais a Todos(08: 32h).

  15. O melhor de tudo que vica quer crescer com o santa cruz Pois ele Sabe que o santa e time de tradição e de massa agora se contratamos Certo não tenho duvidas que em 2014 vamos conquista tudo

  16. E Dudu achava que os times pernambucanos iriam correndo jogar no Elefante da Mata… no final das contas o Náutico coloca 3 mil torcedores e o desespero toma conta para que o Mais Querido va jogar lá para salvar o Governo e a Odebrecht! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    #SantaCruzSóJogaNoMundãoDoArruda

  17. Mais um brilhante artigo caro Inácio! Somos uma sarna mesmo e os invejosos adoram falar da gente (da gente sim e não “de nóis”). Adoram, mas no fundo gostariam de ser tricolor. O colunista neutro foi ótimo também… rsrs.

  18. Vica no comando 6 vitorias 2 derrotas 2 empates
    Perde do fortaleza foi normal e um clássico a
    Derrota para o treze no utimo minuto com o
    Time já classificado não tenho duvidas seremos
    campeão

    Santa cruz 3 x 1 cuiaba
    Fortaleza 2 x 0 santa cruz
    Santa cruz 3 x 2 aguia de marabá
    Baraúnas 1 x 3 santa cruz
    Santa cruz 0 x 0 sampaio Correa
    Santa cruz 2 x 0 brasiliense
    Treze 1 x 0 santa cruz

    Betim 0 x 1 santa cruz
    Santa cruz 2 x 1 betim

    Luvedense 0 x 2 santa cruz

  19. veja um comentário do torcedor da coisa falando que nosso
    presidente e moral eles tao loucos com a gente comentário
    do torcedor da coisa a baixo

    1. Olha só que moral do presidente da minhoca…
    Depois da discussão ríspida entre o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, e um representante do Todos com a Nota (TCN), imaginava-se que o Tricolor não seria mais beneficiado pelo programa do Governo do Estado. Até porque, não houve acordo financeiro para o clube cumprir a Lei Estadual que obriga o clube a jogar na Arena Pernambuco.

    Mas não é isso o que vai acontecer. A coordenação do TCN confirmou o benefício para o torcedor coral na partida de volta contra a Luverdense, no domingo, dia 17 de agosto. E em caso de classificação do Santa Cruz para a grande decisão, o programa também está garantido.

    Só o Sport que comeu essa pala do governo…

    Júlio, à exatos três ANOS, que o SPORT vem comendo pala, engolindo TUDO e de TODOS, além das humilhações dentro da nossa casa Ilha do Retiro;

    Estamos ACÉFALOS, sem comando dentro e fora de campo, infelizmente a maior parte da TORCIDA não quer VÊ, e os jogadores fazem questão de MOSTRAR!…

    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      torcedor da coisa tao descontroladas

  20. falando em sarna
    A coisa perdeu 4 x 1 para o ceara se perde terça-feira
    Do atlético de goias vai jogar com time de dado Cavalcante
    Ex tricolor ai ele vai levar no saingue a sarna de todo
    Tricolor para o chiqueiro a casa dos festejos no outro
    Dia vou morre de rir que a torcida de malouqueiros vão
    Quebra tudo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  21. Publicação espetacular Inacio. É exatamente isso o que os vermes dos nossos rivais sentem. Inveja pura. O fato de eles se doerem com uma “pequena” conquista mostra o incomodo que sentem. Se o santa cruz nao fosse administrado por gente tao safada, almejariamos coisa bem maior que um miserável acesso.

    1. Este texto é um dos mais emocionantes.
      Apesar de longe, e de nunca ter ido a um jogo do Santinha, o Ugo conseguiu descrever a magia e a emoção que se sente na alma ao ver esta torcida.
      Sensacional o texto.

      1. MOREI FORA POR VÁRIOS ANOS E Ñ É DE HJ Q OBSERVO O GRANDE RESPEITO E ADMIRAÇÃO de certos cronistas do eixo RJ-SP (a exemplo do saudoso João Saldanha) para com o nosso SCFC).

        É lógico q sempre tem um Márcio Guedes da vida q, no Brasil, mal conhece coisa (VTNC) diferente da Vieira Souto ou da av. da av. N. S. de Copacabana.

        Tb existe, evidentemente, aqueles paulistanos q, se o tirarem da confluência das avenidas S. João e Ypiranga, eles sentirão falta daquela poluição e morrerão.

        Mas, no cômputo geral, eles são muito mais simpáticos ao nosso Clube q essa cambada de burro-negros do lado de cá.

        Ñ me canso de citar aquele famoso jg dos anos 70 em q estávamos perdendo de 4 X 0 pro Palmeiras (todos os gols de César, centro-avante palmeirense, irmão de 2 outros goleadores famosos q tb jogavam na mesma época: o Caio do América/RJ e o Luizinho do Fla/RJ).

        Ñ é q no 2º tempo – numa época q inexistia descontos, cartões amarelos, etc – o Luciano Maravilha só faltou “fazer chover” em Pq Antárctica e o Santa Cruz faz 1 X 4, 2 X 4, 3 X 4 e o “soprador de apito venal” me termina o jg faltando ainda mais de 2 minutos!

        Fosse a imprensa daqui, sei ñ. Mas a de lá foi taxativa: se o juiz tivesse respeitado o tempo certo de jogo, o Santa Cruz teria empatado e, quem sabe, “virado o placar”.

        Mas, um ou dois anos depois, começamos a “dar o troco” àquela sacanagem: vencemos 2 vezes seguida aquele time intitulado de “Academia de Pq Antárctica” por 3 X 2 e 3 X 1, lá mesmo.

        No primeiro jogo com aquele “virada” antológica de falta (do ex-palmeirense Pio) “em cima da hora”. E eu estava lá.

        Ano seguinte, NOVAMENTE lá mesmo, ganhamos tb de 3 X 1 (com o gol deles marcado contra, oriundo de uma bola má atrasada pelo nosso grande lateral-esquerdo Pedrinho (pra quem ñ sabe, foi titular do Corinthians naquele jogo q HISTÓRICO em q venceram o Santos de Pelé, APÓS 10 ANOS SEM CONHECER UMA ÚNICA VITÓRIA)!

        É isso aí.

        SAUDASANTA

    1. Ugo Giorgetti – O Estado de S.Paulo
      Domingo passado a televisão foi obrigada a transmitir um jogo da Série C do Campeonato Brasileiro. É verdade que era uma decisão, e quem ganhasse já estaria na Série B. Mas não era a decisão que fazia do jogo algo especial. Era o que acontecia fora dele, ao lado dele, em volta dele. Sessenta mil torcedores se aglomeravam dentro do estádio, um velho estádio, que na opinião dos militantes do Business F.C. certamente já deveria ter sido demolido faz tempo.

      Só que ninguém reclamava das inconfortáveis instalações do glorioso Arruda, do Recife. Ao contrário, havia alegria delirante, que atingiu até os narradores do jogo, atônitos com a impressionante concentração de massa diante de seus olhos. Um dos narradores chegou mesmo a mencionar, com razão, que parecia um jogo do passado, dentro daquele estádio de linhas arquitetônicas antiquadas, relíquia de um tempo em que estádios eram feitos para abrigar qualquer torcedor e não certos torcedores.

      Abrigar talvez seja um termo não adequado. Estádio não era feito para abrigar, mas para caber. Quem ia ao estádio sabia que poderia ter que se sentar no concreto com o risco de ficar um pouco espremido, debaixo de sol, chuva ou frio. Mas ninguém se importava. Como não se importavam domingo os sessenta mil alucinados torcedores do Santa Cruz. Esse jogo e essa torcida vieram provar muita coisa.

      O verdadeiro torcedor de futebol, que fez a grandeza do futebol brasileiro, não desapareceu. Lá estavam eles, alegres, fanáticos, jovens e velhos, homens e mulheres, elas inclusive, as belas mulheres do Recife, todos com os olhos no campo e provavelmente sentados no cimento duro. Ninguém se preocupava com outra coisa senão com o desempenho do seu time. Sua alegria vinha do gramado, não de outro lugar. Foi comovente e consolador ver as jovens gerações se comportando como as velhas, no mesmo desprendimento, no mesmo desprezo por condições especiais de acomodação.

      Estádio foi feito mesmo pra sofrer, se angustiar, e entrar em êxtase, talvez tudo junto. A torcida do Santa Cruz se colocou ao contrário de tudo que existe por aí em termos de novas arenas. Fala-se que essas arenas darão mais conforto, comodidade, espaço, aos torcedores. Quem precisa de tudo isso?

      Não os torcedores do Santa Cruz, como constatei domingo. A verdade é que essas arenas estão sendo feitas para outros torcedores que pagarão “o preço de mercado” pelos ingressos. O que é esse preço? O maior possível, evidentemente.

      Numa metrópole brasileira sempre existirão quarenta, quarenta e cinco mil pessoas, por exemplo, que pagarão sem pestanejar os preços de mercado. Mas serão torcedores diferentes. Velhotes gordinhos, sisudos, que precisam de espaço para seus corpinhos, que precisam de estacionamento para seus 4X4, que precisam se abrigar do frio e do sereno. Que vão reproduzir nos estádios, acomodados em seus belos “camarotes”, a reclusão que vivem atrás das grades pontiagudas de seus belos edifícios, cercados de guardas por todos os lados.

      Futebol é coisa de jovens. De velhos também, mas como os velhos que foram domingo no Arruda. Que choravam copiosamente com a vitória e o regresso triunfal do Santa. Você imaginaria um executivo, sem um pingo de suor no rosto, sentado num lugar especial, uisquinho na mão, chorando? O espetáculo no Arruda me mostrou que existe um Brasil que continua o mesmo, felizmente. Não vai mais aparecer muito na TV é certo, mas, quando menos se espera, lá está ele.

      Também é muito possível que já se pense em transformar o Arruda numa arena igualzinha às outras. Talvez, mas não me interessa. Me interessa o que vi domingo passado. Por isso que agradeço ao Santa Cruz e á sua torcida o espetáculo que deram. E aproveito para declarar que conquistaram um fanático torcedor, infelizmente de longe, aqui de São Paulo, mas sonhando com o Arruda. Viva o Santa!

  22. Agora um comentário sobre a arbitragem de ontem em Lucas do Rio Verde, aquele soprador de apito nos prejudicou claramente em dois lances ele “matou” dois contra-ataques nossos terminado tanto o primeiro tempo quanto o segundo antes de encerrar os acréscimos que ele deu. Eram lances perigosíssimos e ele na cara dura depois o Luverdense perdeu a bola encerra a partida.

    Olho neles direção!

  23. Vamos desafiar a FIFA.

    Durante a copa 2014 vamos fazer um torneio com três times qualquer e vamos botar mais de 60.000 em cada dia de jogo no mausoléum rosa.

    Somente o SCFC me interessa.

  24. Amigos tricolores ir ao Arruda pra mim é um prazer, então vou tentar levar o máximo de amigos e familiares pra esse jogo , por quê???

    Porque quero ver o Arruda lotado, pois jogo pra mim, o público no Arrudão é mais de 60.000 pessoas…
    Se quiserem liberar 59.996, 60.040, só sei que quero ser Campeão Brasileiro da série “C”, quero ver pessoas se emocionando, quero ver meu filho chorar de emoção e quero está do seu lado quando isso acontecer…
    Saudações tricolores hoje e sempre!!!

  25. DEPOIS VOCÊS FICAM ME PERGUNTANDO O PORQUE DE TANTO ÓDIO Q TENHO DAQUELA DESGRAÇA SERENA DOS QUINTOS DOS INFERNOS.

    Aquilo ali é um câncer na vida do nosso SCFC. Obstacularam nossa entrada no C13, ganharam uma porrada de pernambuquinhos comprando todo mundo, etc, etc.

    Possuo em casa a GVT e assisti o jg de ontem alternando com o controle remoto a tecla VOLTAR , ora pro canal 234 (TV BRASIL) ora pro canal 39 (CoisaTV), pra ver a transmissão menos ruim: nego chamando Natan de Raul (e vice-versa) e, por aí vai.

    Ñ é q, num dado momento – ñ sei precisar qual dos 2 canais q mostrou claramente, só num único setordo estádio (q me parecia uma espécie de SOCIAIS ou mesmo, arquibancada) de 6 a 8 BURRO-NEGROS FDP com a camisa da JOVEM “secando” o Santa Cruz, mais um outro com a camisa tradicional deles, “zebrada”.

    Ñ reclamo de nos secarem, acho até q devem, pra ñ nos azará. Naquela campeonato histórico de 93, eles azararam as barbies porque estavam, em peso, lá no Arruda, torcendo pelo bicolor q os pariram e deu no q deu.

    Agora, o façam em casa pela TV tal faço contra eles.

    Morei quase 15 anos fora de Recife em SP e DF – numa época de pouquíssimas transmissões futebolísticas pela TV – e vê se me dei o trabalho de saí de casa pra ir torcer contra aquela desgraça “in locum”!

    Mas, em se tratando deles eu entendo: devem ter deixado o Ricardão tricolor em casa com suas respectivas e foram pro jogo tentar azar o tricolaço.

    Só pode ser isso.

    SAUDASANTA.

  26. Tomei a liberdade de transcrever o texto escrito por Ugo Giorgetti, colunista do Estadão, mencionado pelos amigos nas postagens anteriores.

    “Domingo passado a televisão foi obrigada a transmitir um jogo da Série C do Campeonato Brasileiro. É verdade que era uma decisão, e quem ganhasse já estaria na Série B. Mas não era a decisão que fazia do jogo algo especial. Era o que acontecia fora dele, ao lado dele, em volta dele. Sessenta mil torcedores se aglomeravam dentro do estádio, um velho estádio, que na opinião dos militantes do Business F.C. certamente já deveria ter sido demolido faz tempo.

    Só que ninguém reclamava das inconfortáveis instalações do glorioso Arruda, do Recife. Ao contrário, havia alegria delirante, que atingiu até os narradores do jogo, atônitos com a impressionante concentração de massa diante de seus olhos. Um dos narradores chegou mesmo a mencionar, com razão, que parecia um jogo do passado, dentro daquele estádio de linhas arquitetônicas antiquadas, relíquia de um tempo em que estádios eram feitos para abrigar qualquer torcedor e não certos torcedores.

    Abrigar talvez seja um termo não adequado. Estádio não era feito para abrigar, mas para caber. Quem ia ao estádio sabia que poderia ter que se sentar no concreto com o risco de ficar um pouco espremido, debaixo de sol, chuva ou frio. Mas ninguém se importava. Como não se importavam domingo os sessenta mil alucinados torcedores do Santa Cruz. Esse jogo e essa torcida vieram provar muita coisa.

    O verdadeiro torcedor de futebol, que fez a grandeza do futebol brasileiro, não desapareceu. Lá estavam eles, alegres, fanáticos, jovens e velhos, homens e mulheres, elas inclusive, as belas mulheres do Recife, todos com os olhos no campo e provavelmente sentados no cimento duro. Ninguém se preocupava com outra coisa senão com o desempenho do seu time. Sua alegria vinha do gramado, não de outro lugar. Foi comovente e consolador ver as jovens gerações se comportando como as velhas, no mesmo desprendimento, no mesmo desprezo por condições especiais de acomodação.

    Estádio foi feito mesmo pra sofrer, se angustiar, e entrar em êxtase, talvez tudo junto. A torcida do Santa Cruz se colocou ao contrário de tudo que existe por aí em termos de novas arenas. Fala-se que essas arenas darão mais conforto, comodidade, espaço, aos torcedores. Quem precisa de tudo isso?

    Não os torcedores do Santa Cruz, como constatei domingo. A verdade é que essas arenas estão sendo feitas para outros torcedores que pagarão “o preço de mercado” pelos ingressos. O que é esse preço? O maior possível, evidentemente.

    Numa metrópole brasileira sempre existirão quarenta, quarenta e cinco mil pessoas, por exemplo, que pagarão sem pestanejar os preços de mercado. Mas serão torcedores diferentes. Velhotes gordinhos, sisudos, que precisam de espaço para seus corpinhos, que precisam de estacionamento para seus 4X4, que precisam se abrigar do frio e do sereno. Que vão reproduzir nos estádios, acomodados em seus belos “camarotes”, a reclusão que vivem atrás das grades pontiagudas de seus belos edifícios, cercados de guardas por todos os lados.

    Futebol é coisa de jovens. De velhos também, mas como os velhos que foram domingo no Arruda. Que choravam copiosamente com a vitória e o regresso triunfal do Santa. Você imaginaria um executivo, sem um pingo de suor no rosto, sentado num lugar especial, uisquinho na mão, chorando? O espetáculo no Arruda me mostrou que existe um Brasil que continua o mesmo, felizmente. Não vai mais aparecer muito na TV é certo, mas, quando menos se espera, lá está ele.

    Também é muito possível que já se pense em transformar o Arruda numa arena igualzinha às outras. Talvez, mas não me interessa. Me interessa o que vi domingo passado. Por isso que agradeço ao Santa Cruz e á sua torcida o espetáculo que deram. E aproveito para declarar que conquistaram um fanático torcedor, infelizmente de longe, aqui de São Paulo, mas sonhando com o Arruda. Viva o Santa!”

    Beleza de texto!

  27. Obrigado Gerrá, Samarone e Inácio, por tornar menos dolorosos os anos de 2007,2008,2009 e 2010 com seus belíssimos textos do Blogdosantinha, pois fez as decepções passaram um pouco mais rápido.
    Conheço pessoalmente Samarone e Gerrá, porém não tive o prazer de conhecer Gerrá, mas com certeza teremos oportunidade pra isso.
    Queria muito que a gente fizesse um mutirão pra ajeitar o Mundão, pois não aguento ver mais aquele nossa fachada do Arruda, infelizmente parece uma entrada de Favela, com respeito as Favelas…

  28. Ugo Giorgetti – O Estado de S.Paulo colunista
    Arruda o templo do futebol brasileiro

    Domingo passado a televisão foi obrigada a transmitir um jogo da Série C do Campeonato Brasileiro. É verdade que era uma decisão, e quem ganhasse já estaria na Série B. Mas não era a decisão que fazia do jogo algo especial. Era o que acontecia fora dele, ao lado dele, em volta dele. Sessenta mil torcedores se aglomeravam dentro do estádio, um velho estádio, que na opinião dos militantes do Business F.C. certamente já deveria ter sido demolido faz tempo.

    Só que ninguém reclamava das inconfortáveis instalações do glorioso Arruda, do Recife. Ao contrário, havia alegria delirante, que atingiu até os narradores do jogo, atônitos com a impressionante concentração de massa diante de seus olhos. Um dos narradores chegou mesmo a mencionar, com razão, que parecia um jogo do passado, dentro daquele estádio de linhas arquitetônicas antiquadas, relíquia de um tempo em que estádios eram feitos para abrigar qualquer torcedor e não certos torcedores.

    Abrigar talvez seja um termo não adequado. Estádio não era feito para abrigar, mas para caber. Quem ia ao estádio sabia que poderia ter que se sentar no concreto com o risco de ficar um pouco espremido, debaixo de sol, chuva ou frio. Mas ninguém se importava. Como não se importavam domingo os sessenta mil alucinados torcedores do Santa Cruz. Esse jogo e essa torcida vieram provar muita coisa.

    O verdadeiro torcedor de futebol, que fez a grandeza do futebol brasileiro, não desapareceu. Lá estavam eles, alegres, fanáticos, jovens e velhos, homens e mulheres, elas inclusive, as belas mulheres do Recife, todos com os olhos no campo e provavelmente sentados no cimento duro. Ninguém se preocupava com outra coisa senão com o desempenho do seu time. Sua alegria vinha do gramado, não de outro lugar. Foi comovente e consolador ver as jovens gerações se comportando como as velhas, no mesmo desprendimento, no mesmo desprezo por condições especiais de acomodação.

    Estádio foi feito mesmo pra sofrer, se angustiar, e entrar em êxtase, talvez tudo junto. A torcida do Santa Cruz se colocou ao contrário de tudo que existe por aí em termos de novas arenas. Fala-se que essas arenas darão mais conforto, comodidade, espaço, aos torcedores. Quem precisa de tudo isso?

    Não os torcedores do Santa Cruz, como constatei domingo. A verdade é que essas arenas estão sendo feitas para outros torcedores que pagarão “o preço de mercado” pelos ingressos. O que é esse preço? O maior possível, evidentemente.

    Numa metrópole brasileira sempre existirão quarenta, quarenta e cinco mil pessoas, por exemplo, que pagarão sem pestanejar os preços de mercado. Mas serão torcedores diferentes. Velhotes gordinhos, sisudos, que precisam de espaço para seus corpinhos, que precisam de estacionamento para seus 4X4, que precisam se abrigar do frio e do sereno. Que vão reproduzir nos estádios, acomodados em seus belos “camarotes”, a reclusão que vivem atrás das grades pontiagudas de seus belos edifícios, cercados de guardas por todos os lados.

    Futebol é coisa de jovens. De velhos também, mas como os velhos que foram domingo no Arruda. Que choravam copiosamente com a vitória e o regresso triunfal do Santa. Você imaginaria um executivo, sem um pingo de suor no rosto, sentado num lugar especial, uisquinho na mão, chorando? O espetáculo no Arruda me mostrou que existe um Brasil que continua o mesmo, felizmente. Não vai mais aparecer muito na TV é certo, mas, quando menos se espera, lá está ele.

    Também é muito possível que já se pense em transformar o Arruda numa arena igualzinha às outras. Talvez, mas não me interessa. Me interessa o que vi domingo passado. Por isso que agradeço ao Santa Cruz e á sua torcida o espetáculo que deram. E aproveito para declarar que conquistaram um fanático torcedor, infelizmente de longe, aqui de São Paulo, mas sonhando com o Arruda. Viva o Santa!

    1. Isso sim é que é colunista. Não porque falou bem do Santa Cruz e de nós torcedores mas somente por dizer a verdade. Somente a verdade e nada mais.

  29. A diretoria deu mole acho que deveria botar o ingresso
    A 15 reais e 30 reais na final voltaria a o preço normal
    Veja o preço

    O torcedor que quiser garantir sua presença no jogo de volta das semifinais da Série C, contra o Luverdense, domingo, no Arruda, pode adquirir o seu ingresso já a partir desta terça-feira.
    As vendas começam às 9h, na bilheteria do clube e os valores terão preço promocional até a sexta-feira. A exceção são os bilhetes de estudantes.
    Os sócios do clube também podem adquirir as entradas pelo site Guerreiro Fiel.

    A reserva dos ingressos do programa Todos com a Nota já foram iniciadas e seguem, caso não se esgotem, até o dia do jogo. São 15 mil bilhetes.

    Confira os valores dos demais ingressos.

    R$ 20 (promoção) e R$ 25 (normal) – Arquibancada superior, sócio, conselheiros, camarote sócio e cadeira/proprietário sócio.

    R$ 40 (promoção) e R$ 60 (normal) – Arquibancada inferior, camarote, visitante e cadeira proprietário.

    R$ 30 (normal) – Estudante, idoso e criança.

    R$ 60 (promoção) e R$ 70 (normal) – Cadeira sócio.

    R$ 70 (promoção) e R$ 80 (normal) – Cadeira de aluguel

    1. Essa promoção ate sexta só serve para cambista que
      Vão explorar o povão acorda diretoria a torcida
      Merece uma folga 15 e 30 ate o dia do jogo
      Matava os cambistas

  30. Pra quem desvaloriza um posspivel título de série C eu digo o seguinte: será o primeiro e único título brasileiro de um clube pernambucano no século 21. Alem do mais soma pontos no ranking CBF. Somente isso.

  31. Assistam ao vídeo abaixo do debate entre Juca e José Trajano. O vídeo é simplesmente completo falando das gestões criminosas que andaram no Santa Cruz, preço de ingressos e sobra até para a coisa quando Juca Kfouri afirma que o Bahia é o único nordestino campeão de série A.

    Simplesmente completo. Recomendo a todos aqui.

  32. Um Sarna incomoda muita gente, 60.000 sarnas incomodam muito mais.

    Os preços dos ingressos estão caros para o jogo.

    Só vou na final contra a Bolívia que não é Bolívia.

  33. Fiquei super feliz com a vitória do Santa Cruz de 2 X 0, ontem, lá em Mato Grosso, contra o Luverdense. Agora, vamos nos prepararmos para nós vencermos o mesmo time, no próximo domingo no Mundão do Arruda. Espero que o tricolor pernambucano jogue bem e conquiste mais uma vitória. Quanto a nós que fazemos parte da Torcida Mais Apaixonada do Brasil, fica esse apelo: Vamos ao Arruda Família Tricolor, vamos lotar o José do Rego Maciel, vamos levar nossas famílias, nossas esposas, filhos, filhas, namoradas, crianças, adolescentes, enfim, vamos convidar nossos amigos, nossas amigas. Vamos fazer uma grande festa. O Santa Cruz precisa do nosso apoio. Vamos lutar para nós sermos campeões brasileiros da série C.

  34. José Osivan, você errou. Não é lotar.

    Pra nossa diretoria, é superlotar.

    Foram além do que eu pensei. Na minha inocência achando q eram 5 mil ingressos a mais “nas intoca”, o cara vem e põe 13 mil… a lógica do pensamento: no Arruda já entraram 80 mil, vendo 73 mil, como uns 7 mil entra de graça, cabe.

    Pelo menos deveriam ter aberto TODOS os portões, sobretudo a entrada da R.das Moças da geral, pra não termos visto as lamentáveis cenas de gente espremida pelos cavalos da PMerda.

    Tanto nós quanto Vica queremos o título. Acho que temos boas chances.

    SaudaSanta.

  35. Inácio, o texto está perfeito. E merece estar naquele mural que vão separar no Arruda para incluir todos estes textos maravilhosos que estão escrevendo sobre nós e para nós nestes inesquecíveis dias. Ainda não fizeram o mural?! Deveriam.

  36. Alguém tem o link onde se possa BAIXAR a narração de Aroldo Costa dos gols do Acesso, ou já tem pra mandar por e-mail?

    Link pra escutar não serve, pois já ouvi (várias vezes, hehehe).

    Sexta compro os ingressos pra Domingo. Com esses preços, é jogo pra 30 mil pessoas. Tô notando o desinteresse da galera coral, infelizmente. Como vamos pra final, tem gente “guardando” a grana pro outro jogo…

    SaudaSanta.

  37. Acheeeei!!!!!!!

    Pra quem quiser escutar no carro, em casa, sem precisar estar conectado. É pra salvar no seu pen-drive e colocar pra torar no som.

    Alexandre e Jalask, vocês que curtem uns paredões, bota essa pra estourar o interior da BAHIA:

    http://palcomp3.com/dj–jesus/musicas.htm

    Música 97, só clicar no símbolo do lado esquerdo do número 97. Os dois gols narrados por Aroldo Costa.

    SaudaSanta.

  38. A construção da Arena Pernambuco lá em São Lourenço da Mata foi um grande equívoco que o Governo de Pernambuco resolveu bancar. Fizeram um contrato com um certo consórcio sabe lá Deus com que cláusulas e agora estão desesperados para que esse “empreendimento” não se torne um elefante branco e esse mesmo consórcio o devolva ao estado. É esse o medo do Governo de Pernambuco, ou seja, ter de arcar e manter a porcaria que construiu.

  39. Eu consegui fazer o download da narração dos gols do Santa contra o Betim. Instalei um tal de “DownloadHelper” no Mozilla e ele dá a opção de baixar o arquivo, seja de áudio ou de vídeo, estando ele em execução na página.

  40. Incrível, peguei ontem o DVD do jogo contra o Betim, e assistindo, tirei minhas dúvidas…. O tal do Rodrigo raposo,assim como o rebrant Jr,são farinha do mesmo saco, se vcs virem ele narrando os gols do santa verão a diferença, no empate do Betim ele se entregou…. E torcedor da coisa declarado…. Te dizer….

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *